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segunda-feira, 11 de abril de 2011

CRESCENDO NA AFLIÇÃO (GN. 41:52b)


Sucesso, crescimento profissional, ascensão social, são aspirações da maioria das pessoas, todavia, muitos querem alcançar os resultados pela inércia, às vezes seguem aquele ditado de que “os fins justificam os meios” e não se mostram dispostos a assumir o ônus da conquista, afinal, nada vem de graça, somente à salvação que é obra da graça de Deus.

Quando nasceu o segundo filho de José, ele o chamou de Efraim para lembrar que Deus lhe deu crescimento na terra de sua aflição (Gn.41:52).  Você ainda não entendeu e admitiu que a aflição nos faz crescer em todas as dimensões da vida?  Mas não é a adoção de um espírito masoquista que leva uma pessoa a crescer, mas o reconhecimento de que a aflição é apenas algo passageiro e concorre para nosso bem (Rm.8:28).

Pesquisando como as águias fazem o seu ninho para os seus filhotes, tomamos conhecimento que é feito com espinhos e com material macio, porém, por baixo do material macio, as águias colocam espinhos, para quando os filhotes começarem crescer, com o seu peso, a maciez vai sendo substituída pelo incômodo dos espinhos e a vontade de permanecer no aconchegante ninho já não é interessante e alçar um alto vôo é agora um atrativo por excelência.

Voltando à aflição como oportunidade de crescimento, é necessário ver que José tinha sonhos (Gn.37:5-10). Se você não tem sonhos, sua vida poderá perder o sentido. Como disse Martin Luther King: “I have a dream (“Eu tenho um sonho”). José não se perturbou com a ironia de seus irmãos, pois ele estava convicto de que os seus sonhos poderiam ser realizados, pois no dicionário do Deus de José a palavra impossível não existe, pois o nosso Deus é o Deus do impossível.

José poderia ter dado o popularmente “jeitinho” para tentar alavancar o seu crescimento e sua ascensão, todavia, ele era uma pessoa ética e como tal, manteve conduta irretocável.  José era fiel a Deus de sorte que mesmo vendido por seus irmãos como um escravo (Gn.37:27-28), ele chegou ao Egito, e mesmo vendido como escravo, o Senhor estava com ele (Gn. 39:2) de sorte que Potifar, percebendo que o Eterno estava com José e tudo o que ele fazia prosperava, o constituiu como administrador de seus bens, confiando a ele tudo o que possuía (Gn.39.3-6) e a partir de então não se preocupou com nada, pois tudo estava na mais perfeita ordem nas mãos de José.

José era, portanto, honesto, fiel ao seu senhor e a Deus, por isso quando a mulher de Potifar o assediou ele disse: “Como poderia eu pecar contra Deus”? Isso ocorreu por várias vezes, mas José não cedeu e evitava ficar perto dela (Gn 39.7-10).

Sua recusa ao assédio lhe valeu o ódio daquela mulher que fez a maior “armação” para cima de José e conseguiu mandá-lo para a prisão injustamente (Gn.39:11-20), mesmo assim, ele sofreu sem demonstrar arrependimento por ter agido de acordo com sua consciência que permanecia tranqüila.

Apesar de toda calúnia, ele não se entregou ao pessimismo, encarou a prisão como por permissão de Deus. Na prisão José interpretou sonhos de prisioneiros que com ele dividiam a reclusão (Gn. 40), porém, só depois de muitos meses foi lembrado, quando faraó teve dois sonhos. José interpretou os sonhos de Faraó (Gn 41:1-37) e por isso foi aclamado Governador do Egito.  Mas, isto era a presença de Deus na vida de José que levou a Faraó a indagar: “Será que vamos achar alguém como este homem, em quem está o espírito divino?” (Gn.41:38-44).

Essa história tem se cumprido na vida de muitas pessoas que foram traídas na empresa por chefes arrogantes e perversos e, ao final, acabaram sendo elevadas e seus traidores foram amargar o dissabor do desemprego.  Não se preocupe com seus críticos, pois eles vão acabar verificando a tua vitória.  A Bíblia diz que não devemos nos cansar de fazer o bem.  Saiba que a aflição não é um freio para os teus sonhos, ela é, na verdade a oportunidade para crescermos. Seja inabalável em sua conduta e coerente com a vontade do Senhor e Ele certamente te exaltará e te honrará.

PASTOR ALBERTO VIDAL