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quarta-feira, 5 de maio de 2010

CRESCENDO EM MEIO AS TEMPESTADES (II Reis 2:1-14)

Há momentos de nossas vidas que pensamos que o mundo vai desabar sobre nós, ou que seremos engolidos vivos, em função dos problemas que nos afligem e angustiam nossa alma. Mas apesar de tudo isso, o nosso Deus pode usar momentos de tensão ou pressão que estejamos vivendo, para fazer grande obra em nossas vidas, como Ele fez na vida do Profeta Elias conforme relata o texto.
Sabemos que foi muito estranho Deus usar uma situação da natureza, tão agressiva e violenta para arrebatar o Profeta Elias ao Céu (V.1 e 11), pois sabemos através de pesquisadores que o redemoinho é uma composição de forças de ventos contrários que se chocam. O redemoinho é um movimento de tensão. Assim, concluímos que Elias subiu ao Céu num momento de muita tensão.
Agora, se Deus arrebatou o Profeta Elias aos Céus num redemoinho, Ele também pode usar as tensões ou pressões que estamos passando, para nos levantar emocionalmente e espiritualmente.
A Bíblia no livro de Jó 38:1 e 40:6, vemos que o Senhor fala no redemoinho e na tempestade. Nestes textos, observe que Jó atravessava um período de tensão em sua vida, mas em meio aquela tensão e tempestade, Deus fala com ele e no capítulo 42:5 ele mesmo testifica que “a tensão permitiu que seus olhos vissem ao Senhor”.
Quantas vezes achamos que os redemoinhos e tempestades nos impedem de buscar e ouvir a Deus? Mas creio que Deus está querendo falar conosco através das tempestades de nossas vidas.
Em Zc.9:14 mais uma vez observamos que o Senhor se manifesta no redemoinho como um libertador, exaltando o seu nome, mostrando-se que é um Deus presente em nossas vidas, e que somente Ele pode transformar tragédias em bênçãos.
Uma pessoa de vida equilibrada pode de repente se ver em uma situação difícil, sua casa, seus bens, sua vida financeira estarem se esvaindo em pouco tempo, e em meio a esta tensão, Deus pode te dar uma estratégia, que seus negócios poderão se multiplicar e torná-lo bem mais próspero do que seu estado anterior; lembre-se que seu Deus é o mesmo Deus de Jó, e na plenitude dos tempos Ele permanece o mesmo, pois “Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente” (Hb. 13:8), vejam que Ele não mudou, nós é que mudamos em relação a Ele.
Desta forma, na tensão, descobrimos nossos limites e fraquezas, e aí, aprendemos a confiar em Deus e entender que sem Ele nada somos ou podemos fazer.
CONCLUSÃO: Muitas são as tensões em nossas vidas: pode ser a escassez do dinheiro, “amigos” que nos abandonam, medo sem saber o que pode acontecer, pressão psicológica em família com as desavenças e muitas outras coisas.
Mas, seja qual for o vento contrário que esteja fazendo sua vida um redemoinho, posso te assegurar como Profeta do Senhor Jesus Cristo, que Deus pode nesta situação tempestuosa, quebrantá-lo, para que possas amadurecê-lo, tornando-o mais forte e sabendo encarar com maturidade seus momentos de tensão e dificuldades, na certeza de que a vitória é nossa (ICo.15:57).
Deus os abençoe.
PASTOR ALBERTO VIDAL

terça-feira, 4 de maio de 2010

CULTO COM A FAMÍLIA ( DOMINGO, 02/05/2010)








DESPOJAI-VOS DA MALEDICÊNCIA (Colossenses 3:8)

A palavra maledicência significa dizer mal ou falar mal. Como crentes em Jesus, somos advertidos pela palavra de Deus a abandonar esta prática: “Agora, porém, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. (Cl. 3:8 Bíblia Thompson);
Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros. Mas, qual seria a razão deste vício de maledicência?
É um complexo de inferioridade aliado a um desejo de superioridade, para difamar e caluniar os outros, pois os maldizentes acreditam que diminuindo o valor dos outros, os faz sentir a ilusão de aumentar o seu valor próprio.

Uma pessoa maldizente não está em condições de medir o seu valor por si mesmo. Necessitam medir o seu valor desvalorizando as pessoas, pois os maldizentes acreditam ser necessário apagar a luz alheia a fim de fazer brilhar mais intensamente a sua própria luz, (se é que um maldizente tem luz).

Os maldizentes são como os vaga-lumes que só podem luzir nas trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.
Quem é iluminado por Deus (Sl. 119:105), não necessita apagar ou diminuir a luz dos outros para brilhar, pois o seu valor próprio em si mesmo, não necessita de desvalorizar os outros, para se sentir valorizado.

Falar mal da vida alheia é um prazer tão sutil e sedutor, que alguns estudiosos da matéria, comparam à maledicência a bebida alucinógena – que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia.

Um maldizente quando abre sua “boca”, suas palavras, não poucas vezes, é convertida em estiletes da impiedade, verdadeiras lâminas da maledicência ou bisturi da revolta.

Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados de fel, portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso (Rm. 12:1-3), não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre em seu convívio social e principalmente na igreja do Senhor Jesus, infelicitando e destruindo vidas que custaram o alto preço do precioso sangue de Jesus Cristo (I Co. 7:23).
CONCLUSÃO: Lendo um jornal aqui de São Paulo, encontrei esta frase, que achei interessante para ilustrar esta mensagem:
“Quem tem a mente avançada fala de idéias, quem tem a mente em nível mediano, fala sobre fatos e os de mente mesquinha fala dos outros”. Resta-nos refletirmos em que nível espiritual estamos, afinal, é a Bíblia que nos exorta a examinarmos a nós mesmos (I Co. 11:28), para que deixando a maledicência, sejamos felizes e contribuiremos com a felicidade dos outros.
Que Deus em Cristo Jesus vos abençoe.

PASTOR ALBERTO VIDAL.